Como é ter um filho adolescente morando longe?
- Lucy Oliveira
- 17 de fev.
- 2 min de leitura

Tenho ouvido muito esta pergunta ultimamente já que meu filho mais velho tem passado uma temporada longe da gente e está lá feliz da vida realizando um sonho dele, que também era meu quando eu tinha a idade dele.
Tomar essa decisão não foi nada fácil, mesmo porque nosso filho é só um adolescente. Nossa maior angústia era pensar em tê-lo lá tão longe. Todas aquelas perguntas: Caso ficasse doente, se sentisse mal, quebrasse um osso…como seria? A vida espiritual dele também era nossa prioridade. O comportamento adolescente em si também, já que ele iria morar com outros dois adolescentes.. a gente pensava muito nos “pais" dele de lá. Como será?
Toda a estadia do nosso filho aconteceu de uma forma muito surpreendente, presente de Deus mesmo. Nossa vida espiritual é nossa prioridade e vimos que Deus abriu as portas uma a uma e só isso já seria suficiente para acabar esse vídeo aqui. Quando você quer muito alguma coisa e entrega para que seja a vontade de Deus, se acontecer, tá tudo bem, senão, também. A oportunidade chegou e ele a abraçou.
Segundo, a família que o acolheu passou muita confiança, pois compartilham valores muito parecidos com os nossos. Inclusive embates são resolvidos com respeito e conversa e utilizam reuniões de família. Temos conversas a cada dois meses para verificar como tem sido o processo e alinhar expectativas. Eles são presentes na vida do Noah, levando e buscando da escola, acompanhando nas atividades extra- escolares e da igreja. A família estendida o abraçou e o tratam mesmo como um membro.
E por fim, estamos presentes na vida do Noah o máximo que podemos. Nos falamos frequentemente. Quando necessário, puxamos a orelha mesmo à distância, por exemplo, quando vemos que está comendo muito doces. Cobramos pontualidade na entrega das lições da escola, passamos orientações importantes como fazíamos aqui além de falarmos sobre o que temos ouvido de Deus e ele também. Sonhamos, damos risadas e caímos na real juntos.
A experiência tem sido positiva no geral, pois o vemos criando mais responsabilidade, auto crítica, organização e acesso à culturas e costumes diferentes que certamente estão fazendo dele uma pessoa melhor preparada.
Posso dizer que aprendi a viver sem ele pertinho fisicamente, mas não posso negar que estou contando os dias para sentir o cheirinho, pegar no colo e apertar muito.
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